quinta-feira, 28 de maio de 2015

QUEM ERA ÂNGELO RONCALLI?


Na sua juventude, encontram-se elementos que demonstravam as inclinações modernistas de Roncalli. Foi co-discípulo do célebre modernista italiano Buonaiuti, condenado nominalmente por isso. No seminário, usava como livro de história o do Prof. Turchi, de tal forma impregnado de modernismo, que acabou sendo chamado à ordem. Depois, suspeito de ortodoxia duvidosa, foi vetada sua nomeação para a cadeira de História Escolástica no Seminário Romano.(Lorenzo Bedeschi, Paese Será, 13/12/1972)[1].

"Da sua juventude sacerdotal, na década de 1910, manteve relações particulares com os príncipes italianos, há muito excomungados por espoliar bens da Igreja" (E. Lebec: "Histoire secrète de la diplomatie vaticane", A. Michei, 1997, p. 147).


"Durante a II Guerra Mundial, os serviços secretos britânicos criaram uma seção denominada "o MI 5", sob as ordens de Churchill. Este órgão foi encarregado do trabalho na área do ocultismo, a fim de desestabilizar o III Reich por meio de um ritual mágico. 'Amado ressalta que ritual ocorreu em presença de personagens tais como Ian Fleming[2], e com a benção do bispo Ângelo Roncalli, INICIADO[3] NA SEITA DOS ILUMINADOS NA TURQUIA[4] (...) Aliás, sobre sua cruz peitoral, ele ostentava o símbolo dos llluminati: um olho aberto no centro de um triângulo... Isto se passou num obscuro bosque de Sussex, no inicio do ano de 1941’” (Pesquisasobre a existência de anjos rebeldes, de Edward Brasey, p. 259, Filipacci).
Em 1983, foi publicado no México um livro intitulado: "Introdução à Franco-Maçonaria". Seu autor, Jaime Ayala Ponce, era Iniciado do grau 33 do rito escocês, membro ativo do Conselho supremo, principal escritor maçônico mexicano", nos diz na apresentação do livro:


quarta-feira, 27 de maio de 2015

HEREGES: OS INIMIGOS PESSOAIS DE SÃO JERÔNIMO



(Papa Bento XV. Encíclica "Spiritus Paraclitus", de 15 de setembro de 1920, sobre São Jerônimo, Padre e Doutor da Igreja).

"Um zelo tão ardente em salvaguardar a integridade da Fé, atirava São  Jerônimo em veementíssimas polêmicas contra os filhos rebeldes da Igreja, que ele considerava seus inimigos pessoais: 'Ser-me-á suficiente responder [dizia ele] que jamais poupei os hereges e que empreguei todo o meu zelo em fazer dos inimigos da Igreja meus inimigos pessoais'. Em uma carta a Rufino ele escreveu: 'Há um ponto em que não poderei concordar contigo: poupar os hereges, não me mostrar católico'. (...) Sabemos com que vigor ele combatia os inimigos da Igreja. Aplaudindo seu jovem companheiro de armas, Agostinho, que sustentava os mesmos combates, e felicitando-o por haver com este atraído sobre si o furor dos hereges, Jerônimo lhe escreveu: 'Honra à tua bravura!

 O mundo inteiro tem os olhos postos sobre ti. Os católicos veneram e reconhecem em ti o restaurador da antiga fé, e, sinal ainda mais glorioso, todos os hereges te amaldiçoam e me perseguem contigo com um ódio igual, matando-nos pelos seus desejos, na impossibilidade nos imolar sob seus gládios'. Este testemunho se acha magnificamente confirmado por Postumiano, em Sulpício Severo: 'Uma luta de todos os instantes e um duelo ininterrupto com os maus concentravam sobre Jerônimo os ódios dos perversos. Nele, os hereges odeiam aquele que não cessa de os atacar; os clérigos, quem lhes recrimina a vida e os crimes. Mas todos os homens virtuosos, sem exceção, o amam e admiram'. Este ódio dos hereges e dos maus levou Jerônimo a suportar penosos sofrimentos, sobretudo quando os pelagianos se atiraram sobre o mosteiro de Belém e o saquearam; mas ele suportou com equanimidade todos os maus tratos e todas as injúrias, disposto que estava a morrer pela defesa da Fé cristã".

O ALTO POSTO OCUPADO PELO PADRE


A excelência da dignidade sacerdotal mede-se também pelo alto posto que o padre ocupa. No sínodo de Chartres, celebrado em 1550, é chamado “a morada dos santos”. Dá-se aos padres o título de vigários de Jesus Cristo, e assim os chama Sto. Agostinho, porque fazem as suas vezes na terra.
Tal é também a linguagem empregada por S. Carlos Borromeu no sínodo de Milão: Somos nós os embaixadores de Jesus Cristo; é Deus quem pela nossa boca vos exorta. Foi o que o próprio Apóstolo declarou. Subindo ao Céu, o divino Redentor deixou os sacerdotes para serem na terra os mediadores entre Deus e os homens, particularmente ao altar, como diz S. Lourenço Justiniano: “Deve o padre aproximar-se do altar como o próprio Jesus Cristo”.
S. Cipriano diz: “O padre ocupa verdadeiramente o lugar e desempenha o ofício do Salvador”; e S. Crisóstomo: “Quando virdes o sacerdote a oferecer o sacrifício, vêde a mão de Jesus Cristo estendida dum modo invisível”.
Ocupa também o padre o lugar do Salvador, quando remite os pecados, dizendo: Ego te absolvo. O grande poder que o Padre eterno deu ao seu divino Filho, comunica-o Jesus Cristo aos padres, De suo vestiens sacerdotes, segundo a expressão de Tertualiano.
Para perdoar um pecado, é necessário o poder do Altíssimo, como a Igreja o faz ouvir nas suas orações. 
Tinham, pois, razão os judeus, quando, ao verem que Jesus Cristo perdoava os pecados ao paralítico, disseram: “Quem senão Deus pode perdoar os pecados?” Mas esta graça que só Deus pode fazer pela sua onipotência, o padre a pode também dispensar por estas palavras: Ego te absolvo a peccatis tuis; porque a forma, ou, se o quiserem, as palavras da forma, pronunciadas pelo padre nos sacramentos, operam imediatamente o que significam.

terça-feira, 26 de maio de 2015

26 de maio: SÃO FILIPE NERI


Poucos são os santos da Igreja privilegiados como São Filipe Néri. Filho de pais nobres e piedosos, Filipe nasceu em 1515, na cidade de Florença. A boa índole, os modos afáveis e a inclinação à oração mereceram ao menino de 5 anos o apelido de "o bom Filipe". Um incêndio destruiu grande parte da fortuna dos pais e Filipe passou a morar com um primo que era negociante riquíssimo em São Germano. Este primo prometeu-lhe estabelecê-lo como herdeiro de todos os seus bens se quisesse tomar-lhe a gerência dos negócios. O bom Filipe, porém, pouca inclinação sentia para ser negociante; o que queria era ser santo e, apesar das repetidas insistências do primo, resolveu dedicar-se ao serviço de Deus.
Fez os estudos de Filosofia e Teologia em Roma, e começou desde logo a observar regra de vida austeríssima, que o acompanhou até o fim da vida. Alimentava-se de pão, água e legumes; para o sono reservava poucas horas, para a adoração, porém, muitas. No grande desejo de dedicar-se à vida contemplativa, vendeu a biblioteca, deu os bens aos pobres e aprofundou o espírito na meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Todo o tempo disponível passava-o nas igrejas ou, de preferência, nas catacumbas.
A graça de Deus tocou-lhe o coração com tanta violência que, prostrado por terra, exclamou muitas vezes: "Basta, Senhor, basta! Suspendei a torrente de vossas consolações, porque não tenho forças para receber tantas delícias. Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-Vos condignamente?" Foi nas catacumbas de São Sebastião, no ano de 1545, que recebeu o Espírito Santo, em forma de bola de fogo. Naquela ocasião sentia em si um ardor tão forte do amor de Deus que, devido às palpitações fortíssimas do coração, foram deslocadas a segunda e a quarta costelas.
Com o amor de Deus, grande era-lhe também o amor do próximo. Filipe possuía o dom de atrair todos a si, circunstância para a qual concorriam muito sua afabilidade, cortesia e modéstia. Recorria a mil estratagemas para ganhar os jovens das ruas e nas oficinas de Roma. Era amigo de todos e, uma vez adquirida a confiança, preparava-os para a recepção dos Sacramentos e encaminhava-os para o bem. As noites, passava-as nos hospitais, tratando os doentes como uma mãe. O monumento mais belo de sua caridade é a Irmandade da Santíssima Trindade, cujo fim principal era receber os romeiros e tratar dos doentes. No início de cada mês convidava o povo para adoração ao Santíssimo Sacramento e, nestas ocasiões, embora leigo, fazia admiráveis alocuções aos fiéis. A piedosa ideia achou eco entre o povo, que abundantes esmolas deitavam para a nova instituição. Cardeais, bispos, reis, ministros, generais e princesas viam grande honra em poderem pertencer a esta irmandade.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

EXEMPLOS PARA EXCITAR OS PADRES A CELEBRAR TODO DIA, SALVO CASO DE LEGÍTIMO IMPEDIMENTO



Ó sacerdote de Cristo, procedei de tal modo que, antes de tudo, seja simples e pura a vossa intenção, e que só tenhais a DEUS em vista. 
Com esta finalidade, renovai ao menos mentalmente, antes de começar a Santa Missa, as quatro intenções ensinadas anteriormente, e em vosso memento, depois de feita a aplicação devida, oferecei brevemente o Sacrifício ao Altíssimo, para os fins a que foi instituído, Isto é, para honrar a DEUS, agradecer-Lhe, dar-Lhe reparação e obter de sua bondade todos os bens.
Usai em seguida de todo o cuidado, a fim de celebrar com o máximo de modéstia, recolhimento e atenção possível, calmamente, sem vos apressardes, mas empregando todo o tempo necessário para pronunciar bem todas as palavras, para executar integralmente todas as cerimônias com a gravidade e dignidade convenientes. Pois, se as palavras não são bem articuladas e as cerimônias bem feitas, ao invés de excitar a piedade e devoção tornam-se para os assistentes motivo de escândalo.
Isto posto, todo sacerdote deve tomar a firme e constante resolução de celebrar todos os dias a Santa Missa. Se na Igreja primitiva, os leigos comungavam diariamente, é de crer com mais forte razão que os padres celebravam todos os dias. Santo André dizia a seu perseguidor: “Quotidie Emmolo DEO Agnum immaculatum“. “Ofereço diariamente a DEUS o Cordeiro Imaculado”. E São Cipriano, em uma de suas cartas: “Sacerdotes que Sacrificium DEO quotidie immolamus”. “Nós sacerdotes, que cada dia oferecemos a DEUS o Sacrifício”.
São Gregório Magno conta que São Cassiano, Bispo de Narni, tinha o costume de celebrar a Santa Missa todos os dias, e que seu capelão recebeu de DEUS a ordem de dizer-lhe que fazia muito bem, e quão agradável lhe era a devoção do santo Bispo, estando-lhe reservada grande recompensa no Paraíso.

domingo, 24 de maio de 2015

Monsenhor Williamson na Coreia e Japão

Publicamos algumas fotos da visita de Monsenhor Williamson a Coreia do Sul e Japão. Na ocasião tivemos 9 crismados na Coreia e 3 no Japão. Rezemos pelo nosso bom Bispo e também por Monsenhor Faure, que eles continuem nos conduzindo no caminho da verdadeira e imutável doutrina Católica!
Seul – Coreia
 Monsenhor Williamson na Coreia e Japão
Monsenhor Williamson na Coreia e Japão
Monsenhor Williamson na Coreia e Japão
Monsenhor Williamson na Coreia e Japão
Akita – Japão

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Monsenhor Williamson na Coreia e Japão
Fonte:http://catolicosresistentes.com.br/

Domingo de Pentecoste

24/05 Domingo de Pentecoste 
Festa de Primeira Classe 
Paramentos Vermelhos
 
Leitura da Epístola dos
Atos dos Apóstolos 2, 1-11
1.Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.2.De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.3.Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4.Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.5.Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.6.Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.7.Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam?8.Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?9.Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia,10.a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos,11.judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!
Sequência do Santo Evangelho 

São João 14, 23-31
23.Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.24.Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.25.Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.26.Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.27.Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!28.Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.29.E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.30.Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não tem nada em mim.31.O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.

Fonte:
http://escravasdemaria.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A FÓRMULA SECRETA DE SÃO JOÃO BOSCO PARA GANHAR NA LOTERIA

São João Bosco lhe oferece os números mágicos para que você possa ganhar na loteria de forma segura, aproveite! O que está esperando?

No século XIX, viveu um dos homens mais famosos pelos seus milagres e profecias: São João Bosco. Sua fama se espalhou por todos os lados. A algumas pessoas, ele anunciava quantos anos iam viver; a outras, dizia o que seriam no futuro; era capaz de ler os pecados das pessoas antes de que elas os dissessem no confessionário. No total, São João Bosco fez mais de 800 milagres.
 
Um homem pobre ouviu falar das maravilhas que esse humilde sacerdote fazia e correu em sua busca para perguntar-lhe algo muito importante: a fórmula para ganhar na loteria. Ele queria que o santo lhe dissesse em que números deveria apostar ao comprar o bilhete.
 
São João Bosco refletiu um pouco e depois respondeu com plena segurança:
 
– Os números mágicos para que você ganhe na loteria são estes: 10 – 7 – 14. Pode usá-los em qualquer ordem e ganhará.
 
O homem ficou cheio de alegria e já se despedia para sair correndo comprar o bilhete, quando o santo, tomando-o pelo braço, disse sorridente:
 
– Calma, que ainda não lhe expliquei bem os números nem lhe disse que tipo de loteria se trata. Veja, estes números significam o seguinte:
“10” significa que você precisa cumprir os 10 mandamentos.
“7” significa que você precisa receber com frequência os sacramentos.
“14” significa que você precisa praticar as 14 obras de misericórdia, tanto as corporais quanto as espirituais.
 
E acrescentou:
 
– Se você cumprir estas três condições: observar os mandamentos, receber bem os sacramentos e praticar as obras de misericórdia, vai ganhar a mais incrível e maravilhosa das loterias: a glória eterna do céu.
 
O homem entendeu o recado e, ao invés de ir jogar, foi a um asilo levar mantimentos.
 
Você também pode investir todo o seu coração nestes números e será verdadeiramente feliz, aqui na terra e depois no céu.

Fonte:
http://catolicosribeiraopreto.com/

O Concílio Vaticano II em perguntas e respostas!

Padres Conciliares em Praça de São Pedro , por ocasião do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII

Quando aconteceu o Concílio Vaticano II?

O Vaticano II foi aberto pelo Papa João XXIII em 11 de outubro de 1962. João XXIII morreu no ano seguinte; mas seu sucessor, Paulo VI, continuou o Concílio e encerrou-o em 8 de dezembro de 1965.

O Concílio durou mais de três anos ininterruptos?


Concílio Vaticano II compreendeu quatro sessões de menos de três meses, em cujo intervalo os bispos retornavam às suas dioceses. A primeira sessão (11 de outubro a 8 de dezembro de 1962) – a única que se deu no pontificado de João XXIII – não promulgou nenhum documento: dedicaram-se, sobretudo, a descartar o trabalho da Comissão Preparatória.

Qual é o lugar do Vaticano II entre os demais concílios?

O Vaticano II foi o 21° Concílio Ecumênico. Foi, quanto ao número de participantes, o mais importante de toda a História: dois mil bispos ali se reuniram.

Em que o Concílio Vaticano II difere dos Concílios anteriores?


O Concílio Vaticano II declarou não querer ser mais que um “Concílio Pastoral”, que não define as questões de Fé, mas dá diretivas pastorais para a vida da Igreja. Renunciou à definição de dogmas e assim, à infalibilidade que pertence a um Concílio. Seus documentos não são, portanto, infalíveis.

Quais são os objetos ordinários de um Concílio?


Na sua carta de convocação do primeiro Concílio do Vaticano, Pio IX indica que os Concílios Gerais foram convocados, sobretudo “nas épocas de grandes perturbações, quando calamidades de todo gênero se batiam sobre a Igreja e sobre os povos”. Todos os Concílios Ecumênicos do passado foram convocados para vir ao encalço de uma heresia (como foi o caso dos sete primeiros), ou para corrigir um mal então dominante (simonia, cisma, corrupção do clero, etc). Pio IX resume assim os principais fins de um Concílio: 

Decidir com prudência e sabedoria, tudo o que poderia contribuir para definir os dogmas da Fé; para condenar os erros que se espalham insidiosamente; para defender, colocar à luz, explicitar a Doutrina Católica; para conservar e reorganizar a disciplina eclesiástica; para corrigir os modos corrompidos da população.” (Bula de Convocação para o Concílio Vaticano I. AAS, 1868, vol. IV, p.5.)

Nunca houve, então, outro Concílio “pastoral” antes do Vaticano II?

Todos os Concílios da Igreja foram pastorais. Mas o foram definindo os dogmas; desmascarando os erros; defendendo a Doutrina Católica; e lutando contra as desordens disciplinares e morais. A originalidade do Vaticano II foi a de querer ser “pastoral” de uma maneira nova, recusando-se a definir dogmas, a condenar erros, e mesmo a apresentar a Doutrina Católica de modo defensivo.

O Vaticano II não promulgou documentos dogmáticos?

O Vaticano II promulgou dezesseis textos: nove decretos, três declarações e quatro constituições. Dentre estas, duas são ditas “Constituições Dogmáticas”: Lumen Gentium (sobre a Igreja) e Dei Verbum (sobre a Revelação). Isso não significa que tenham proclamado dogmas ou que sejam infalíveis, mas apenas que tratam de uma matéria referente ao dogma. O Vaticano II se recusou a definir o que quer que seja de modo infalível; Paulo VI o sublinhou explicitamente em 12 de janeiro de 1966, algumas semanas após seu encerramento: 

Tendo em vista o caráter pastoral do Concílio, este evitou proclamar de modo extraordinário dogmas dotados da nota da infalibilidade.”

A “pastoralidade” do Vaticano II caracteriza-se pela adaptação da Igreja ao nosso tempo?

Todos os Concílios adaptaram a Igreja ao seu tempo. Mas o fizeram anatematizando os erros do dia; punindo os desvios morais ou disciplinares da época; armando a Igreja contra seus inimigos. A adaptação não visava a se conformar com o século, mas a melhor resistir-lhe. Não se tratava de agradar ao mundo, mas de confrontar e de o vencer, para agradar a Deus. João XXIII e Paulo VI procuraram, ao contrário, tornar a Igreja Católica sedutora para o homem moderno.

João XXIII e Paulo VI exprimiram essa intenção?

João XXIII declarou, em 14 de fevereiro de 1960: 

O fim primeiro e imediato do Concílio é o de apresentar ao mundo a Igreja de Deus, no seu perpétuo vigor de vida e de Verdade, e com sua legislação adaptada às circunstancias presentes, de modo a ser sempre mais conforme à sua divina missão e estar sempre mais pronta para as necessidades de hoje e de amanhã. Em seguida, se os irmãos que se separaram e que ainda estão divididos entre si virem se concretizar o comum desejo de unidade, poderemos lhes dizer então, com uma viva emoção: é a vossa casa; a casa daqueles de trazem o sinal de Cristo.” (João XXIII, discurso ao Conselho Geral da Ação Católica Italiana, em 14 de fevereiro de 1960).
Cardeal Montini, futuro Paulo VI, declarava, em abril de 1962: 
A Igreja se propõe, pelo próximo Concílio, a entrar em contato com o mundo (...) Ela se esforçará para ser (...) amável em sua linguagem e na sua maneira de ser.”
E, durante o Concílio, Paulo VI afirmava, em sua encíclica Ecclesiam Suam
A Igreja poderia se propor a realçar os males que podem se encontrar no mundo, a pronunciar anátemas e suscitar cruzadas contra eles (...); parecem nos, ao contrário, que a relação da Igreja com o mundo (...) pode se exprimir melhor sob a forma de um diálogo” (§80).

O Vaticano II se quis, desde o início, portanto, como um Concílio de abertura e diálogo?

De fato, os membros da Comissão Preparatória estabelecida por João XXIII, pensavam dever organizar um Concílio normal. Tiveram um enorme trabalho para esboçar esquemas que pudessem servir de base aos debates conciliares. Mas, durante esse tempo, o Secretariado para Unidade dos Cristãos igualmente estabelecido por João XXIII (em junho de 1960), trabalhava em outro sentido. Finalmente, a verdadeira intenção de João XXIII prevaleceu: no início do Concílio, livraram se dos esquemas preparatórios, julgados demasiado “doutrinais”, e o Concílio se comprometeu com a via preparada pelo Secretariado de Unidade.

Como o Secretariado para a Unidade preparou o Concílio?
Sobre a presidência do Cardeal Bea, o Secretariado para a Unidade preparou o Concílio perguntando aos católicos o que esperavam da Igreja. Estabeleceu contatos com os ortodoxos, os protestantes, os judeus, os comunistas e os maçons, e comprometeu-se mesmo a que alguns de seus desiderata fossem satisfeitos.

Quais foram as exigências dos ortodoxos e dos comunistas?


Para contar com a presença de observadores ortodoxos no Concílio, João XXIII se comprometeu à não condenação do comunismo no Concílio. Monsenhor Roche, amigo e confidente do Cardeal Tisserant, testemunha: 

“O Cardeal Tisserant recebeu ordens formais tanto para negociar o acordo como para supervisionar sua exata execução durante o Concílio. Foi assim que, a cada vez queria abordar a questão do comunismo, o Cardeal, de sua mesa do Conselho da Presidência, intervinha”. (Itinéraires 285, p.157.)

Quais foram os pedidos dos judeus?

No número 1001 da Tribune Juive (1987), Lazare Landau conta: 

“Numa noite brumosa e glacial de inverno de 1962-63, atendi a um convite extraordinário no Centro Comunitário da Paz, em Estrasburgo. Os dirigentes judeus recebiam, em segredo, no subsolo, um enviado do papa. Na saída do Shabat, éramos uma dezena para acolher um dominicano de vestimenta branca, o reverendo padre Yves Congar, encarregado pelo Cardeal Bea, em nome de João XXIII, de nos perguntar, no início do Concílio, o que esperávamos da Igreja Católica (...)”. 
“Os judeus, mantidos há vinte séculos à margem da sociedade cristã, frequentemente tratados como subalternos, inimigos e deicidas, pediam sua completa reabilitação. Provindos, em linhagem direta, do tronco abrâmico, de onde saiu o Cristianismo, pediam para serem considerados como irmãos, parceiros de igual dignidade, da Igreja Cristã (...).” 
“O mensageiro branco – despojado de qualquer símbolo ou ornamento – retornou a Roma, portador das inumeráveis solicitações que reforçavam as nossas. Depois de debates difíceis (...), o Concílio atendeu as nossas expectativas. A declaração Nostra Aetate n° 4 constituiu – Padre Congar e três redatores do texto me confirmaram – uma verdadeira revolução na doutrina na Igreja sobre os judeus (...)”. 
“Homilias e catecismos mudariam em poucos anos (...). Desde a visita secreta do Padre Congar, num lugar escondido da sinagoga, durante uma noite muito fria de inverno, a doutrina da Igreja tinha conhecido uma total mutação.”

Quais foram os pedidos dos protestantes e dos maçons?

Em setembro de 1961, o Cardeal Bea encontrou, secretamente, em Milão, o Pastor Willem A. Visser’t Hooft, secretário-geral do Conselho Ecumênico de Igrejas (organismo de origem protestante, de tendência maçônica). A liberdade religiosa foi um dos temas mais importantes do encontro. Mas tarde, em 22 de julho de 1965, na véspera da última sessão conciliar, o mesmo Conselho Ecumênico de Igrejas publicou a lista de suas sete exigências fundamentais em matéria de liberdade religiosa. Todas foram satisfeitas pelo Concílio no documento Dignitatis Humanae.

Que conclusões se pode tirar dessa política de abertura levada a cabo pelo Concílio Vaticano II?

Percebe-se claramente que o Vaticano II não foi um Concílio como os demais. Os textos que promulgou, fruto de um “diálogo” com o mundo, são mais textos diplomáticos ou “publicitários” (destinados a dar uma boa imagem a Igreja) do que textos magisteriais (ensinando com autoridade e precisão Verdades de Fé). Nenhum dos textos conciliares é, de si, infalível.

Qual foi a influencia desse Concílio na Crise da Igreja?

As forças liberais e modernistas, que já minavam a Igreja, conseguiram colocar as mãos sobre o Concílio Vaticano II. Pode-se então dizer, que o Vaticano II foi a faísca que deflagrou uma crise que se preparava já de longa data na Igreja.

A quando podem-se remontar as origens dessa crise?

São Pio X já constatava na encíclica Pascendi, que o modernismo não era um inimigo exterior à Igreja, mas que havia penetrado no interior, apesar de seus adeptos ainda esconderem suas verdadeiras intenções.

O Papa São Pio X não combateu vigorosamente esses modernistas?

São Pio X combateu o modernismo energicamente. Seus sucessores até Pio XII fizeram o mesmo, com mais ou menos vigor; mas não conseguiram verdadeiramente vencê-los. A Encíclica Humani Generis, de Pio XII, condenando o que se chamou “Nova Teologia” (1950), foi aceita exteriormente; mas, nas realidade foi desprezada por muitos. Continuaram a se interessar nas teses condenadas e, nas casas de formação, encorajavam se os futuros padres a fazer o mesmo.

Pode-se dizer que o Vaticano II foi uma revolução na Igreja?

Que o Concílio foi uma revolução na Igreja, alguns de seus defensores clamam-no, eles mesmos. Assim, o Cardeal Suenens fez um paralelo entre o Concílio e a Revolução Francesa, dizendo que o Vaticano II havia sido o 1789 na Igreja. O Padre Yves Congar, teólogo conciliar, comparou o Concílio à Revolução bolchevique: “A Igreja fez pacificamente sua Revolução de Outubro.” (Yves Congar, O.P. Le Concile au jour Le jour. Deuxième session, Paris, 1964, p.215)

Como os liberais colocaram as mãos sobre o Concílio? 

Graças ao apoio de João XXIII e de Paulo VI, as forças liberais e neo-modernistas introduziram nos textos do Concílio, um grande número de ideias. Antes do Concílio, a Comissão Preparatória havia preparado com cuidado, esquemas que eram o eco da Fé da Igreja. É sobre esses esquemas que a discussão e os votos deveriam ter sido feitos, mas eles foram rejeitados na primeira sessão do Concílio e substituídos por novos esquemas preparados pelos liberais.


terça-feira, 19 de maio de 2015

Não Matarás, por Dom Tomás de Aquino



Escândalo do mundo moderno, escândalo do nosso governo que quer aprovar uma lei que vai contra o quinto mandamento da lei de Deus: "Não Matarás!" Escândalo da parte dos bispos de tantos países de maioria católica que aceitaram tamanha ofensa feita a Deus sem se oporem eficazmente formando a consciência católica contra tal crime que está longe de ser o único crime legalizado e encorajado pelos governos atuais. Divórcio, contracepção, casamento de homossexuais, educação sexual nas escolas, eutanásia, tudo concorre para perverter as almas das crianças e dos adultos.

A lei civil pode legalizar o aborto, mas ele continua a ser e será sempre um crime; crime punido com a excomunhão (cânon 2350 no Código de Bento XV ) e isto porque o aborto é um homicídio. Os homens nos tempos modernos se levantaram contra Nosso Senhor e sua lei, mas um dia Ele esmagará as cabeças dos orgulhosos para que todas criaturas saibam que não passam de criaturas e que só Deus é o Senhor e Criador de todas as coisas.

Mas como chegamos a este ponto de, mesmo nos países de maioria católica, as leis contrárias aos dez mandamentos são aprovadas? Isto deve-se, em grande parte, ao Concílio Vaticano II que declarando a suposta liberdade de pregar qualquer doutrina religiosa que pareça boa a quem quer que seja, abriu ainda mais as portas já abertas pelo liberalismo triunfante. Assim, diversas nações oficialmente católicas deixaram de sê-lo por influência do Concílio. Deixando de serem oficialmente católicas, estas nações foram invadidas por inúmeras seitas sejam protestantes, sejam orientais, sejam maçônicas ou outras. Isto fez cair bem baixo países como a Espanha, Itália e tantos outros o que facilitou a difusão destas leis que hoje vemos em nosso pobre Brasil.

Que Nossa Senhora Aparecida nos socorra e livre nossa pátria destas leis que são uma ofensa pública a Deus e que vão atrair sobre nosso país os castigos de sua justa cólera.


"Ab homine iniquo et doloso erue me, Domine."
Do homem iníquo e doloso, livrai-nos ,Senhor.
ir.Tomás de Aquino

Fonte:
http://www.nossasenhoradasalegrias.com.br/

sábado, 16 de maio de 2015

Conferência de Dom Lefebvre

Florence - 15 de fevereiro de 1975


Esta noite, falarei da Missa de Lutero e da Missa do novo rito. Por que essa comparação entre a Nova Missa e a Missa de Lutero? Porque a história o diz; a história objetiva não é criação minha. (Sua Excia. mostra então um livro sobre Lutero, publicado em 1911, “DO LUTERANISMO AO PROTESTANTISMO” de Léon Cristiani) Ele fala sobre a reforma litúrgica de Lutero. Trata-se de um livro escrito em um tempo, em que o autor nem conhecia nossa crise, nem o novo rito; portanto não foi escrito com segundas intenções.
Primeiramente desejo fazer uma síntese dos princípios fundamentais da Missa, para trazer à nossa memória a beleza, a profunda grandeza espiritual de nossa Missa, o lugar que nossa Missa ocupa na Santa Igreja. Que coisa mais bela Nosso Senhor legou à humanidade, que coisa mais preciosa, mais santa concedeu à Sua Santa Igreja, à Igreja sua Esposa, no Calvário, quando morria na Cruz? Foi o Sacrifício de si mesmo.
O Sacrifício de si mesmo. Sua própria Pessoa, que continua seu Sacrifício. Ele o deu à Igreja, quando morreu na Cruz. A partir desse momento, esse Sacrifício estava destinado a continuar, a perseverar através dos séculos, como Ele o havia instituído, juntamente com o Sacerdócio.
Quando na Santa Ceia, Jesus instituiu o Sacerdócio, Ele o instituiu para o Sacrifício, o Sacrifício da Cruz, porque esse Sacrifício é a fonte de todos os méritos, de todas as graças, de todos os Sacramentos; a fonte de toda a riqueza da Igreja. Isso devemos recordar, ter sempre presente essa realidade, divina realidade.
Portanto, é o Sacrifício da Cruz que se renova sobre nossos altares, e o Sacerdócio está em relação com ele, em relação essencial com esse Sacrifício. Não se compreende o Sacerdócio sem o Sacrifício, porque o Sacerdócio foi feito para o Sacrifício. Poder-se-ia dizer também: é a Encarnação de Jesus Cristo, séculos a fora: usque ad finem temporum (1) , o Sacrifício da Missa será oferecido.
Se Jesus Cristo quis esse Sacrifício, quis também ser nele a vítima, uma vez que é o Sacrifício da Cruz que continua, Ele quis que a vítima fosse sempre a mesma, quis ser Ele próprio a vítima. Para ser a vítima, Ele tem que estar presente, verdadeiramente presente nos nossos altares. Se Ele não estiver presente, se não houver a Presença Real nos nossos altares, não haverá vítima, não haverá Sacerdócio. Tudo está ligado: Sacerdócio, Sacrifício, Vítima, Presença Real, portanto TRANSUBSTANCIAÇÃO.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A NOVA MISSA E A FÉ CATÓLICA


A Igreja de Cristo foi instituída para uma dupla missão: uma missão de fé e uma missão de evangelização dos homens redimidos pelo sangue do Salvador. A Igreja deve entregar aos homens a fé e a graça: a fé através de seu ensinamento, a graça através dos sacramentos que lhe confiou Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sua missão de fé consiste em transmitir aos homens a Revelação, feita ao mundo por Deus, das realidades espirituais e sobrenaturais, assim como sua conservação, através do tempo e dos séculos, sem alterações. A Igreja Católica é, antes de tudo, a fé que não muda; é como – disse São Paulo – “A coluna de verdade”, a qual é sempre fiel a si mesma e inflexível testemunha de Deus – atravessa o tempo dentro de um mundo em perpétuas mudanças e contradições.
Através dos séculos, a Igreja Católica ensina e defende sua fé em nome de um só critério: “O que sempre acreditou e ensinou”. Todas as heresias, contra as quais a Igreja constantemente enfrentou, foram sempre julgadas e reprovadas em nome da não conformidade com este princípio. O primeiro princípio reflexo da hierarquia na Igreja, e especialmente da romana, foi manter sem mudanças a verdade recebida dos Apóstolos e do Senhor. A doutrina do Santo Sacrifício da Missa pertence a este tesouro de verdade da Igreja. E, se hoje em dia, nesta matéria em particular, aparece uma espécie de ruptura com o passado da Igreja, tal novidade deveria alertar qualquer consciência católica, como nos tempos de grandes heresias nos séculos passados, e provocar universalmente uma confrontação com a fé da Igreja que não muda.
O que é a Missa?
Desde logo, bem sabemos que a Missa antiga não nos foi dada toda pronta. Ela conservou o essencial das celebrações feitas pelos Apóstolos por ordem de Cristo; e se foram aderindo novas orações, louvores e precisões, para explicar melhor o mistério eucarístico e preservá-lo das negações heréticas.
Assim, a Missa foi elaborada progressivamente, em torno a um núcleo primitivo que nos legaram os Apóstolos, testemunhas da instituição de Cristo. Como uma moldura que sustenta uma pedra preciosa ou o tesouro confiado à Igreja, a santa Missa foi pensada, ajustada, ornada como uma música. O melhor foi escolhido, como na construção de uma catedral. Explicitou com arte o que tinha de implícito em seu mistério. Podemos dizer que, como a semente de mostarda, lançou ramos, porém já estava tudo contido na semente.
Esta progressiva elaboração ou explicação foi concluída, quanto ao essencial, na época do Papa São Gregório, no século VI. Só se acrescentou posteriormente alguns complementos secundários. Este trabalho dos primeiros séculos do cristianismo realizou assim uma obra de fé para pôr ao alcance da inteligência humana, a instituição de Cristo, na sua verdade reconhecida.
A Missa é, portanto, a explicitação do mistério eucarístico e sua celebração.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

VISÃO DO INFERNO PELOS 3 PASTORINHOS, EM FÁTIMA



Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados nesse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronze com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas; que delas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas em grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor, desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios; distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negro carvão em brasas.
Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora a que nos disse:
“Com bondade e tristeza Vistes o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu imaculado coração Imaculado Coração. Se fizerem; salvar-se ão muitas almas e terão paz: A guerra vai acabar ‘Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida que é o grande sinal que Deus nos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições a Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração a comunhão reparadora aos primeiros sábados”.

Fonte:
http://catolicosribeiraopreto.com/

As Sete Orações de Fátima

As Sete Orações de Fátima

As armas do Céu
  

Durante o processo das aparições de Fátima, às três crianças foram ensinadas cinco orações únicas e poderosas, duas pelo Anjo da Paz e três pela Mãe de Deus. Mais tarde, aparecendo à Irmã Lúcia em Rianjo, Espanha, Nosso Senhor Jesus Cristo ditou mais duas orações. Para milhões de pessoas, estas orações são hoje uma personificação viva da mensagem de esperança e de paz que Nossa Senhora deu ao mundo em Fátima. Nos últimos anos, através dos esforços do Apostolado de Nossa Senhora, tem desenrolado a prática piedosa de recitar uma (ou mais) destas orações, em uma base diária. O seguinte horário de orações é apenas uma sugestão; tome a liberdade de as recitar em qualquer ordem que lhe pareça cômoda ou apropriada. 


Segunda-feira

Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.



Terça-feira

Em 13 de maio, disse Nossa Senhora: Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: "Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
 

Quarta-feira

Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todos para o Céu, principalmente as que mais precisarem.


Quinta-feira

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro... Meu Deus, meu Deus, eu Vos adoro no Santíssimo Sacramento.


Sexta-feira

Doce Coração de Maria, sêde a salvação da Rússia, de Espanha, de Portugal e de todo o mundo.


Sábado

Em nome de Vossa Conceição Imaculada e pura, Maria, alcançai-me a conversão da Rússia, de Espanha, de Portugal, e de todo o mundo.


Domingo

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. 


As orações da Segunda e do Domingo podem ser rezada como uma só, repetindo-a três vezes. 

Fonte:http://farfalline.blogspot.com.br/